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Gianfranco Fini quer mais recursos para combate à máfia

O presidente da Câmara dos Deputados italiana, Gianfranco Fini, disse na assembléia da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), em Palermo, que o Parlamento deveria aumentar os recursos para as forças da ordem e para a magistratura que trabalham no combate a máfia.

O Parlamento "deveria colocar a disposição recursos técnicos necessários às forças da ordem e a magistratura que devem se confrontar com a sofisticada tecnologia que está nas mãos da máfia e do crime", disse o político na capital da Sicília.

"É necessário promover intervenções legislativas e iniciativas de caráter de formação e cultural para reduzir as tendências das pessoas, principalmente os jovens, em alimentar a demanda dos mercados de bens ilícitos, como por exemplo as substâncias estupefacientes", disse Fini.

Segundo o presidente da Câmara "a luta contra o crime organizado requer a mobilização dos órgãos de informação pressuposto importante para a mobilização da opinião publica que deve passar da indignação genérica moral para a concreta coragem civil".

"Para poder realizar estes objetivos é preciso reforçar os espaços de liberdade e de pluralismo da imprensa e em geral da informação. Uma grande ajuda pode chegar da Internet que através do desenvolvimento de redes sociais, pode reforçar e tornar mais coesa a reação da opinião publica, agilizando formas de controle efetivo por patê dos cidadãos capazes de impedir ou de reduzir as áreas escuras que poderiam permitir infiltrações nas forças criminosas", acrescentou ele.

A "Conferencia da luta contra o crime organizado transnacional e da corrupção" da OSCE tem como tema central os "Dez anos depois da assinatura da Convenção de Palermo" e acontece na capital da Sicília com a presença de parlamentares de mais de 50 países.

Em 2000, em Nova York, a assembléia da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Convenção de Palermo, mais conhecida como a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, que foi assinada por 147 países, incluindo o Brasil, que se comprometeram a definir e combater o crime organizado.

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