
O governo da Itália pediu pressa na entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, diante do risco de que o enclave palestino volte a registrar mortes por fome entre a população civil.
Em evento pelos 80 anos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, o vice-premiê e ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirmou que a comunidade internacional deve fazer “tudo o que for possível para aliviar o sofrimento” dos moradores de Gaza.
Houve mortes por fome e haverá outras se não interviermos rapidamente”, declarou Tajani, que cobrou de Israel a abertura da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito e que segue fechada apesar do cessar-fogo.
“A Itália está pronta para fazer sua parte”, acrescentou o chanceler. Segundo ele, o país prepara “o maior envio de ajuda alimentar” desde o início da crise, com a previsão de 100 toneladas de auxílio para a população civil.
Paralelamente, o governo da premiê Giorgia Meloni articula uma série de ações para socorrer a população do enclave, como a montagem de um hospital de campanha e de casas pré-fabricadas e o traslado de crianças com deficiência grave.