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Reforma do Senado da Itália chega à Câmara no próximo dia 11 de setembro

A Comissão de Assuntos Constitucionais da Câmara dos Deputados da Itália vai começar a analisar na próxima quinta-feira (11) o projeto que acaba com o bicameralismo paritário no país, medida que já foi aprovada pelo Senado.

O presidente do órgão, Francesco Paolo Sisto (Forza Italia), não quis fazer prognósticos sobre o tempo que levará para a iniciativa ser discutida na comissão, mas garantiu que haverá espaço para um amplo debate. Apenas depois dessa etapa a reforma irá a plenário.

O principal ponto do projeto, defendido enfaticamente pelo premier Matteo Renzi (Partido Democrático), é uma drástica redução no papel do Senado italiano. Com a medida, a Casa seria transformada em uma espécie de "Câmara das Autonomias", com atuação voltada para assuntos regionais.

Além disso, seu número de membros seria reduzido dos atuais 315 para 100, e nenhum deles seria eleito diretamente pelo povo. Esses novos "senadores" também não receberiam salários e nem teriam direito a votar temas como a confiança ao governo e o orçamento, funções que caberiam apenas aos deputados.

Segundo o primeiro-ministro, o projeto aumentará a eficiência da Itália, diminuirá os custos da máquina pública e responderá à insatisfação com a ineficácia na resolução de problemas econômicos, além de combater a corrupção e privilégios políticos.

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