
A Itália iniciou as convocações para a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer.
A campanha de imunização no país começou em 27 de dezembro, assim como em boa parte da União Europeia, e as fabricantes recomendam que o intervalo entre as duas doses seja o mais próximo possível de 21 dias.
O Reino Unido decidiu adiar a segunda dose para permitir que o maior número possível de pessoas tome a primeira mais rapidamente, apostando que ela já garante alguma proteção contra a Covid-19, mas a Itália descartou essa estratégia.
“Não sabemos quanto tempo dura a imunidade após a primeira dose”, alertou a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) na semana passada. As autoridades sanitárias do país europeu já aplicaram 1.118.594 vacinas, o que representa 79,4% das doses disponíveis.
Até o momento, a Pfizer vinha entregando 562.770 doses semanais à Itália, mas a cifra cairá para 397.800 nesta semana devido a uma redução das atividades na fábrica para readequá-la para um aumento da produção.
Segundo a multinacional, isso permitirá elevar a capacidade produtiva de 1 bilhão para 2 bilhões de doses por ano. A Itália também já usa o imunizante da Moderna, entregue em menor quantidade, e aguarda a aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca pela União Europeia.