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Itália continua na “lista negra” do Estado Islâmico, de acordo com serviço secreto do país

Um relatório do Departamento de Informações para a Segurança (DIS, na sigla em italiano) mostrou que a Itália é um "alvo potencial" do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis).

Apresentado no Parlamento, o documento diz que o país corre riscos também "por seu valor simbólico como epicentro do cristianismo".

 

O serviço secreto italiano avalia que há um "risco crescente de ataques de vários tipos" tanto na Itália como em toda a Europa e ressalta que mulheres dos jihadistas também podem ser as responsáveis pelos atentados.

 

Segundo a Inteligência, há cada vez mais documentos traduzidos para o italiano e a quantidade de europeus que se unem ao grupo por culpa da "sofisticada propaganda" online só aumenta. O DIS estima que três mil pessoas partiram da Europa para o Califado e que, cerca de 500, pertencem aos países dos Bálcãs.

 

O órgão ainda destaca que há uma "cyber-jihad" entre os grupos EI e Anonymous. De acordo com o relatório, os jihadistas criaram um site criptografado chamado de Asnar al Ghrabaa Project para conseguir recrutar jovens sem serem identificados. O DIS acredita que a briga entre os dois ainda terá mais capítulos que podem afetar a segurança dos principais sites tanto dos países europeus como dos Estados Unidos.

 

Os extremistas do EI informaram que a Itália está na "lista negra" e está fazendo uma maciça campanha online contra o país.

 

As ameaças começaram após o ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni, dizer que as Nações Unidas (ONU) precisavam agir para interromper o avanço do grupo terrorista na Líbia.

 

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