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Itália cria “zona vermelha” para garantir segurança máxima no G20

O governo italiano anunciou uma série de medidas para garantir segurança máxima em Roma nos próximos dias 30 e 31 de outubro, em decorrência da cúpula do G20, que reunirá os líderes das 20 maiores economias do mundo.

O plano prevê a criação de uma “zona vermelha”, uma área de segurança máxima que se estenderá por 10 quilômetros quadrados do quartiere EUR, com atiradores de elite, o bloqueio das estradas e dos portões de acesso, que serão monitorados pela polícia.

Durante todo o período do G20, um helicóptero dos carabineiros sobrevoará a área do evento e os locais por onde passarão as personalidades convidadas. Um alerta especial será feito à chegada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Pratica di Mare, onde a sede da Polícia de Roma preparou um serviço de escolta com o uso de agentes de trânsito, carabineiros, guarda financeira e polícia local.

A segurança da área começará na noite anterior do início do evento, quando as unidades especializadas das forças policiais, incluindo esquadrões contra bombas e cães farejadores, irão percorrer as ruas do EUR.

O acesso aos locais da cúpula não será permitido com veículos particulares e só será possível circular dentro da zona vermelha com o crachá de identificação.

O governo já havia antecipado que reforçará o contingente de militares das Forças Armadas e utilizará sistemas antidrone para garantir a segurança da cúpula, principalmente tendo em vista os diversos protestos contra as medidas anti-Covid marcados no país para o período do evento.

Além disso, um plano de proteção da saúde ficará em vigor de hoje até o próximo dia 1º de novembro para evitar a propagação da Covid-19.

A iniciativa prevê a instalação de postos de socorro e ambulâncias, veículos NBCR (nuclear, biológico, químico e radiológicos) e equipes no arranha-céu La Nuvola, onde o evento será realizado, bem como uma tenda de descontaminação.

No edifício também serão disponibilizados três centros de testes para detectar a Covid-19. A rede emergencial de saúde de Roma será reforçada e será declarado estado de alerta hospitalar, disse o conselheiro de saúde da capital italiana, Alessio D’Amato.

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