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Itália enviará 114 militares com ordem de atuar contra piratas da Somália

A Itália enviará 114 militares com ordem de atuar contra os piratas no litoral da Somália, aumentará para 2.795 os destacados no Afeganistão e diminuirá os que permanecem nos Bálcãs, afirma um decreto-lei aprovado no Conselho de Ministros.

O custo da nova disposição sobre as missões internacionais italianas representa 675 milhões de euros, o que significa um aumento da despesa de 30% com relação ao ano passado, declarou o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, em entrevista coletiva.

O custo dos homens destinados a combater a pirataria dos somalis no Golfo de Áden alcança 8,7 milhões de euros, enquanto os 25 enviados para Darfur para dar apoio logístico à missão de paz realizada pela União Africana (UA), 5,4 milhões de euros, acrescentou.

Sobre o problema da pirataria que atinge a Somália, La Russa disse ontem que o Exército da Itália está preparado para intervir caso que seja necessário.

"Apenas com a identificação dos navios a luta contra a pirataria corre o risco de se transformar em uma inútil mobilização de tropas, que não seja capaz de lutar eficazmente contra o fenômeno", declarou o ministro.

Quanto aos homens enviados à conflituosa região sudanesa de Darfur, "a iniciativa será administrada pela União Africana que, como não tem meio aéreo para usar, pediu à Itália que se ocupe do transporte aéreo", declarou o chefe do Estado-Maior, Vincenzo Camporini.

No segundo semestre de 2009 diminuirá o número de soldados italianos posicionados nos Bálcãs e em julho desaparecerá também a missão no Chade, na qual atualmente trabalham 105 homens em um hospital de campanha, com uma despesa de 9 milhões de euros em seis meses, afirma o ministro.

A partir do dia primeiro de janeiro aumentarão para 2.795 os militares enviados para o Afeganistão e para 90 os posicionados no Iraque.

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