Enquanto em Roma o Festival da Ciência aborda o tema da Felicidade, chegam os resultados da edição 2013 do Índice de Bem-Estar do BCFN (Barilla Center for Food and Nutrition).
De 10 países (Itália, Espanha, Grécia, França, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos, Japão) na cabeça estão Suécia e Dinamarca, que primam tanto pelo Índice de Bem-Estar, que reflete a atualidade, como pelo Índice de Sustentabilidade, que estima as dinâmicas futuras. ''Muito crítica'' é a situação do Bel Paese, que ocupa o anti-penúltimo lugar por Índice de Bem-Estar atual, atrás apenas de Espanha e Grécia.
O Índice de Bem-Estar BCFN propõe uma medição do estado de bem-estar sob várias dimensões (social, política, ambiental, confiança nas instituições) para superar o mero levantamento do PIB (Produto Interno Bruto) por meio de um modelo mais completo.
A Itália está em penúltimo, à frente apenas da Grécia pelo Índice de Bem-Estar Político, e ocupa a mesma posição no indicador social por conta da crise econômica e a alta taxa de desemprego, inatividade dos jovens, políticas do welfare e confiança interpessoal.
Na categoria que abrange o bem-estar material e ambiental, a Itália registrará no futuro "uma piora discreta, de acordo com estimativas do BCFN, passando do atual 6º lugar para o 7º. No momento, além do aspecto econômico, a dimensão que mais aflige o país é a escassa e sensibilidade ambiental".
A única dimensão atual positiva para a Itália se refere ao estilo de vida, ocupando o segundo lugar, atrás do Japão. Um resultado relacionado ao tempo dedicado ao convívio (cerca de duas horas por dia), ao baixo uso de antidepressivos e à elevada expectativa de vida. No entanto, este único ponto de vantagem já está ameaçado, como prova o Índice de Sustentabilidade, em que o país escorregou para a 9ª posição neste índice específico.
