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Romano Prodi nega intenção de assumir Presidência italiana

Mesmo após a Presidência italiana tentar amenizar as especulações sobre uma possível renúncia do chefe de Estado, Giorgio Napolitano, os boatos continuam em todo o país. "Considero o presidente Napolitano um grande e importante fator de estabilização, sobretudo em uma situação de alta volatidade", disse Giorgio Squinzi, líder da Confindustria, a maior entidade do setor industrial da Itália .

Por sua vez, o ex-primeiro-ministro Enrico Letta disse que "todos devem respeitar a vontade de Napolitano".

"Acho que Napolitano respondeu com as palavras certas", comentou o ex-premier, referindo-se ao comunicado divulgado ontem pela Presidência italiana, que nem confirmou nem negou os boatos.

Por sua vez, o também ex-primeiro-ministro Romano Prodi negou que queria assumir o posto de Napolitano. "Não tenho nenhuma intenção de ser presidente", disse, em entrevista ao jornal "Corriere della Sera". "Como alguém que segura o celular ao contrário pode ser presidente? Estou ótimo em meu lugar. Viajo pelo mundo como um doido", respondeu às especulações.

Na sede da Presidência italiana afirmou que a decisão de permanecer ou não no posto cabe exclusivamente a Napolitano. "Os jornais deram amplo espaço a hipóteses e previsões relativas à eventual demissão do presidente da República. Na realidade, os termos da questão são conhecidos há tempos. Napolitano, na sua reeleição, indicou os limites e as condições sob as quais aceitava o novo mandato", disse o texto.

O jornal "La Repubblica" publicou um editorial afirmando que Napolitano, de 89 anos, deve abandonar o cargo no final de 2014.

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