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Itália aprova plano para transferir migrantes de Lampedusa

As autoridades da Itália aprovaram um plano de transferências para reduzir a pressão sobre o centro de acolhimento de migrantes e refugiados de Lampedusa, principal porta de entrada para deslocados internacionais no país.

A medida foi determinada pela Prefeitura da Província de Agrigento, que é subordinada ao Ministério do Interior, e iniciou com a transferência de 43 migrantes para uma estrutura de acolhimento em Palermo, capital da Sicília.

Outros 200 migrantes e refugiados também já estão a caminho de abrigos situados na região de Molise, no sul do país. Todos foram transferidos em balsas de linha para Porto Empedocle, na Sicília, de onde seguem de ônibus para seus destinos finais.

Com isso, o centro de registro e acolhimento de Lampedusa abriga agora 674 pessoas, embora tenha capacidade para apenas 100. No fim de semana, o número chegou a passar de mil.

No entanto, a situação não dá sinais de arrefecimento. Apenas nesta terça-feira (28), três barcos com 66 tunisianos chegaram à ilha, que fica mais perto do país africano (cerca de 100 quilômetros) do que da Itália peninsular.

Tanto o governador da Sicília, Nello Musumeci, quanto o prefeito de Lampedusa, Totò Martello, já pediram para o governo nacional declarar estado de emergência na ilha.

De acordo com o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 12.533 migrantes forçados via Mediterrâneo em 2020, crescimento de 248% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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