
A Itália pretende realizar a vacinação em “grande parte de sua população” contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) até meados de setembro de 2021.
“Esperamos vacinar uma parte importante da população no primeiro semestre ou até o terceiro trimestre de 2021”, afirmou o coordenador das ações do governo contra a pandemia, Domenico Arcuri.
Segundo o especialista italiano, “a quantidade de vacinas vai aumentar com o tempo” e “em poucos meses poderá chegar à chamada administração em larga escala em 2021”.
“Teremos gradativamente cada vez mais doses a cada mês em comparação aos 3,4 milhões de janeiro”, explicou, fazendo referência às doses da candidata desenvolvida pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer, que devem proteger 1,7 milhão de pessoas.
Até o momento, o governo italiano não decidiu sobre a obrigatoriedade da vacina. “Por enquanto, não há obrigação”, disse Arcuri, explicando que não “sabe quantos italianos vão querer se vacinar”.
No último dia 17 de novembro, o Ministério da Saúde da Itália enviou as técnicas e quantidades específicas das seringas e agulhas que serão necessárias comprar para garantir a administração das primeiras e das demais vacinas.
“Será uma compra muito encorpada e um tanto articulada: são pelo menos três tipos de seringas e pelo menos seis tamanhos de agulhas”, contou Arcuri, com esperança de receber o material antes da imunização.