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Itália prende brasileiro acusado de fraude de R$ 1,3 bilhão

Um brasileiro acusado de comandar um esquema que desviava recursos de fundo de pensão municipais foi preso na Itália. Renato De Matteo Reginatto, de 37 anos, estava foragido desde abril do ano passado. De acordo com a Polícia Federal, ele seria o dono de uma consultoria FMD Asset que prestava serviços de investimentos para institutos de previdência. As fraudes cometidas por Reginatto seriam calculadas em R$ 1,3 bilhão. A Justiça brasileira deve solicitar à Itália a extradição de Reginatto.

Ele foi preso na capital italiana, Roma, quando desembarcava de um voo que tinha partido dos Estados Unidos, graças a uma cooperação internacional entre Polícia Federal, Interpol, a Agência de Imigração Norte-Americana (ICE) e a polícia italiana.

No ano passado, reportagens da imprensa brasileira acusaram Reginatto de viver uma vida de luxo no país, com residência em Miami e Nova York, além da aquisição de mansões, carros e um barco. Ele foi apontado pela PF, na operação “Encilhamento” , como o responsável por um rombo nos fundos de pensão em 28 cidades brasileiras de sete estados, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. As investigações da PF apontam que Reginatto tinha contatos políticos para acessar os responsáveis pelas aposentadorias de municípios e convencê-los a fazer investimentos arriscados. A polícia acredita que ele tenha fugido do Brasil não apenas devido ao risco de prisão, mas também por ameaça de outras pessoas que temiam que ele fizesse uma delação. Reginatto estaria vivendo nos Estados Unidos desde 2016, quando, após delações na Operação Lava Jato, a PF passou a investigar desvios de recursos em fundos de pensão.

No ano passado, reportagens da imprensa brasileira acusaram Reginatto de viver uma vida de luxo no país, com residência em Miami e Nova York, além da aquisição de mansões, carros e um barco. Ele foi apontado pela PF, na operação “Encilhamento” , como o responsável por um rombo nos fundos de pensão em 28 cidades brasileiras de sete estados, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. As investigações da PF apontam que Reginatto tinha contatos políticos para acessar os responsáveis pelas aposentadorias de municípios e convencê-los a fazer investimentos arriscados. A polícia acredita que ele tenha fugido do Brasil não apenas devido ao risco de prisão, mas também por ameaça de outras pessoas que temiam que ele fizesse uma delação. Reginatto estaria vivendo nos Estados Unidos desde 2016, quando, após delações na Operação Lava Jato, a PF passou a investigar desvios de recursos em fundos de pensão.

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