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Governo italiano aceita monitoração do FMI em reformas previdenciárias e trabalhistas

A Itália, sob intensa pressão dos mercados financeiros e dos colegas europeus, concordou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia monitorem seu progresso em privatizações e reformas previdenciárias e trabalhistas. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi, com seu governo perto do colapso após deserções, entrou em reuniões com líderes da zona do euro e com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

"Nós precisamos garantir que haja credibilidade nas metas da Itália — que o país irá cumpri-las. Nós decidimos ter o FMI envolvido na monitoração, usando sua própria metodologia, e os italianos dizem poder viver com isso", disse uma fas fontes da

UE.

"A Itália não tem problema nenhum com a supervisão, mesmo com o FMI estando envolvido", disse a fonte, acrescentando que a Comissão Europeia e o FMI farão relatos separados sobre o cumprimento das metas pela Itália.

A concessão feita por Berlusconi ao FMI e à UE foi uma tentativa de melhorar a perigosa posição do país nos mercados de bônus, onde seus custos de financiamento dispararam acima de 6 por cento semana passada, gerando dúvida sobre a capacidade dos italianos em lidar com a dívida pública de 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Uma autoridade italiana negou que o país esteja sendo separado para supervisão especial, dizendo que toda a zona do euro estará sob maior monitoração. No entanto, a fonte confirmou que Roma está disposta a pedir conselhos ao FMI sobre a implementação dos compromissos feitos em 27 de outubro para reformas específicas.

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