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Itália reforça segurança após morte de Osama Bin Laden

As autoridades italianas decidiram reforçar a segurança da capital, principalmente no aeroporto internacional da cidade, após a morte de Osama bin Laden pelas forças norte-americanas no Paquistão. O governo mobilizou o aparato de segurança para o nível máximo, aumentou o intercâmbio de informações com os serviços secretos aliados eo alerta para as regiões ligadas ao terrorismo internacional para evitar possíveis represálias da rede terrorista Al Qaeda.

Os controles de segurança foram reforçados no Aeroporto Leonardo Da Vinci, de Roma, e em outras escalas aéreas italianas.

Agentes de unidades antiterrorismo italianas tem realizado patrulhas dentro e fora do terminal, principalmente na área de embarque e desembarque internacional, de onde partem voos de companhias aéreas norte-americanas e da israelense El Al.

Os agentes aumentaram o controle de documentos e a inspeção de bagagens, principalmente as de mão, por amostragem. Para voos considerados mais "sensíveis", as inspeções foram ampliadas.

Apesar das forças de ordem terem afirmado que o reforço na segurança ter sido discreto, as verificações já tem causado atrasos nos tempos de voo.

Segundo fontes da inteligência italiana consultadas pela ANSA, não houve até o momento sinais específicos de possíveis atentados contra a Itália.

Porém, elas temem que possam ocorrer ações isoladas e não planejadas de pessoas não diretamente ligadas à rede terrorista de Bin Laden contra todos os países ocidentais, o que torna mais difícil para os organismos de segurança prever ataques.

As fontes afirmaram que, já há algum tempo, os extremistas tem instalado bases logísticas na Itália.

O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, anunciou, de Milão, uma reunião do Comitê Antiterrorismo CASA no período da tarde.

O chanceler italiano, Franco Frattini, declarou que as embaixadas de seu país também aumentaram a vigilância, mas disse que não se deve "criar alarmismo".

Fontes da Defesa italiana também atestaram que não é necessário aumentar as medidas de segurança para seus militares no Afeganistão, uma vez que a vigilância destes já está em "níveis máximos".

A Itália já se encontra em estado de alerta por causa do conflito bélico na Líbia e das ameaças do ditador Muammar Kadafi em retaliar a iniciativa do governo do premier Silvio Berlusconi de se incorporar aos bombardeios contra alvos governistas no país.

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