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Berlusconi demonstra “satisfação” com as mudanças aprovadas no plano de austeridade do governo

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que está "satisfeito" com as mudanças aprovadas no plano de austeridade do governo. "Estou muito, muito satisfeito, porque a manobra foi melhorada sem modificar os saldos", comentou ele em entrevista à imprensa italiana. Berlusconi se reuniu por cerca de sete horas com lideranças políticas. O encontro ocorreu na casa do premier em Milão.

Estavam presentes os ministros Roberto Maroni (Interior), Roberto Calderoli (Simplificação Normativa) e Giulio Tremonti (Economia), além do líder da Liga Norte, Umberto Bossi – que integra a coalizão governista, e o presidente da legenda Povo da Liberdade (PDL), Angelino Alfano.

Entre as mudanças aprovadas se destacam o fim da "contribuição de solidariedade", tributo que fora previsto para os cidadãos de maior renda do país; alterações na aposentadoria; redução do número de parlamentares; e revogação das províncias do país. 

"Pela primeira vez na história da República, uma manobra reduziu os custos da política, cortando as cadeiras [no Parlamento] e revogando as províncias", disse Berlusconi, explicado que, agora, cabe ao Poder Legislativo aprovar as mudanças.

A Itália possui uma das maiores dívidas públicas da Europa e, para equilibrar o orçamento, o governo tem aprovado uma série de manobras de corte de gastos. 

A última, anunciada em agosto, previa poupar € 20 bilhões em 2012 e outros € 25 bilhões em 2013, incluindo neste montante os cortes em repartições públicas. 

Na ocasião, Berlusconi anunciou a elaboração de até 15 medidas para reduzir os custos da política, com cortes de € 6 bilhões em 2012 e de € 2,5 bilhões em 2013, totalizando de € 8,5 bilhões. CONTRA A EUTANÁSIA: Irene Grandi, Reynaldo Gianechini, Marta Cardoso, Vlademir Silva, Padre Juarez de Castro, Fabio Botto Farhan, Otavio Frias, Beatrice Ludovico e Luiz Carlos Souza.

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