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POLÍTICA: “Governo é corrida com obstáculos”, diz primeiro-ministro italiano Enrico Letta

Seis meses de uma contínua corrida de obstáculos. Assim o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, define o início do seu período como chefe de governo no país. E não é à toa. Desde que assumiu em 28 de abril, o premier teve que enfrentar uma ameaça de deserção do partido de Silvio Berlusconi, que forma a coalizão no poder, precisou pedir um voto de confiança na Câmara e no Senado, conviveu com tragédias com barcos de imigrantes no Mediterrâneo e lutou para aprovar a Lei de Estabilidade, que tem como objetivo colocar em ordem as contas públicas.

Letta falou na assembleia parlamentar do Partido Democrático (PD), ao qual pertence, e pediu aos seus correligionários que não criem "expectativas excessivas", mas que ao mesmo tempo contribuam para promover "uma inversão de marcha" para fazer a nação voltar a crescer.

Além disso, em um momento de turbulência dentro e entre as legendas da maioria, o primeiro-ministro pediu apoio ao PD, ressaltando que a prudência e a política do "passo a passo" podem tirar a Itália da crise. "Pela primeira vez em anos podemos fazer um balanço sem ter que promover cortes para reduzir a relação entre déficit e PIB [Produto Interno Bruto]", declarou, acrescentando que quem governa deve demonstrar "muita seriedade e responsabilidade".

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