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Ministério Público Italiano amplia inquérito sobre queda de teleférico

O Ministério Público da Itália ampliou para 14 o número de investigados no inquérito sobre as causas do acidente de teleférico que deixou 14 mortos em maio passado.

Até agora, a investigação mirava apenas três indivíduos: Gabriele Tadini, chefe de serviço do teleférico de Stresa-Mottarone, Enrico Perocchi, diretor da estrutura, e Luigi Nerini, gestor da empresa Ferrovie del Mottarone.

Os três chegaram a ser presos ainda no fim de maio, mas dois deles, Perocchi e Nerini, acabaram soltos, enquanto Tadini está em detenção domiciliar.

Entre os novos investigados estão dirigentes e funcionários da Leitner, empresa contratada para fazer a manutenção do teleférico, como o presidente do conselho de administração Anton Seeber, o conselheiro Martin Leitner, o diretor de serviços ao consumidor Peter Rabanser e o técnico Rino Fanetti, que instalou a peça suspeita de provocar o rompimento do cabo de tração.

Ainda são alvos do inquérito dirigentes e funcionários de empresas que faziam a manutenção de componentes hidráulicos, magnéticos e mecânicos do teleférico. As companhias Leitner e Ferrovie del Mottarone também são investigadas.

Os suspeitos podem responder por omissão dolosa, atentado à segurança dos transportes, homicídio culposo (quando não há intenção de cometer o crime) e lesões culposas.

A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, o compartimento caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência havia sido acionado de propósito para evitar o fechamento do teleférico por problemas técnicos.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração. Das 15 pessoas que estavam na cabine, apenas uma, o menino Eitan, de cinco anos, sobreviveu.

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