O governo da Itália comemorou a nomeação do general de Divisão Paolo Serra como o novo comandante da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, a Unifil, feita pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A Chancelaria italiana, a Farnesina, divulgou uma nota em que afirma que os ministros italianos Giulio Terzi (das Relações Exteriores) e Giampaolo di Paola (da Defesa) expressam sua "viva satisfação" com a notícia.
"A nomeação de um alto oficial de currículo prestigioso e de grande competência profissional", segundo a diplomacia da Itália, "representa um motivo de grande orgulho e um atestado de estima e confiança nas Forças Armadas italianas.
Para a Chancelaria, o "profissionalismo" dos militares italianos é "reconhecida por nossos parceiros internacionais e pelas populações com as quais nossos militares entram em contato, corroborando um 'estilo italiano' na conduta das operações de curto prazo como modelo de referência na gestão de missões internacionais".
O Ministério das Relações Exteriores da Itália também observou que a nomeação de Serra representa "um reconhecimento da contribuição garantida pelo nosso país às missões de manutenção da paz das Nações Unidas".
A Itália mantém no Líbano mais de mil soldados pela Unifil e é o sexto maior contribuinte ao orçamento da ONU para missões de paz.
As tropas internacionais estão no país árabe desde 2006, quando foi declarado um cessar-fogo entre o Hezbollah e as Forças de Defesa de Israel (FDI).
O conflito bélico ocorreu em julho de 2006, após dois soldados israelenses serem sequestrados por membros do partido libanês xiita. De acordo com balanços oficiais, em 34 dias, 1.200 pessoas morreram no Líbano e 157 em Israel.
