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Jornalistas italianos entram em greve

Os jornalistas da Itália, incluindo os profissionais da Ansa, principal agência de notícias do país, entraram em greve em protesto contra a não renovação de um contrato coletivo da categoria.

O acordo expirou em 2016 e os salários dos jornalistas italianos estão congelados desde então.

A decisão foi tomada após o fracasso das negociações com os editores de mídia.

A Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI), o sindicato dos jornalistas, exige dignidade para o trabalho tanto de funcionários quanto de profissionais autônomos, regras para o uso adequado da inteligência artificial nas redações e o reconhecimento financeiro do papel crucial que o jornalismo desempenha no sistema democrático.

A entidade denuncia que as redações estão vazias e que os salários foram corroídos pela inflação, resultando em uma perda de poder de compra de quase 20% em 10 anos.

“Os jornalistas italianos estarão em greve. Este protesto acontece 20 anos depois da última paralisação por seus contratos. Estamos em greve pela renovação dos contratos, para manter nossos direitos e para ajudar as gerações mais jovens a desfrutar dos mesmos direitos e salários. As editoras querem cortar custos trabalhistas para os jovens e até mesmo para os trabalhadores mais velhos, e não podemos permitir isso”, disse Alessandra Costante, secretária-geral da FNSI.

Os jornalistas que iriam cobrir a viagem do papa Leão XIV à Turquia e ao Líbano entregaram ao pontífice uma carta durante o voo papal de Roma para Ancara explicando os motivos da greve.

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