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Juíza do Tribunal de Lecce afirma que pode ter havido cúmplice em atentado de Brindisi, na Itália

A juíza de instrução do Tribunal de Lecce, Ines Casciaro, que investiga o atentado contra a escola técnica de Brindisi, no sul da Itália, ocorrido em 19 de maio, indicou que houve ao menos um cúmplice de Giovanni Vantaggiato, pelo menos na fase preparatória do ataque, de acordo com o depoimento de uma testemunha.

A testemunha afirmou que viu um homem suspeito perto do estabelecimento momentos antes da explosão, que "empurrava uma lata de lixo com rodas" com o corpo inclinado e andando em direção à escola.

Ela descreveu-o como um homem de aproximadamente 1,80 metro, com um "corpo robusto e costas largas", "nariz pronunciado", vestindo calças e jaqueta pretas e um chapéu com abas, descrição que não bate com o perfil do empresário Vantaggiato, que já assumiu ser o responsável pelo atentado.

A juíza de Lecce também acredita no envolvimento de outra pessoa porque, em algumas vezes, o empresário italiano se referiu na primeira pessoa do plural e "implicitamente admitiu a presença de ao menos um cúmplice".

O advogado de defesa, Franco Orlando, no entanto, declarou que seu cliente "excluiu de modo categórico a participação de outras pessoas nos fatos".

Ele argumentou que o uso da primeira pessoa do plural em seus depoimentos é um modo de falar, e não um indicativo de um colaborador na ação.

Orlando acrescentou que ainda avaliará o que fazer com a ordem emitida pela juíza de Lecce de prisão preventiva de Vantaggiato.

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