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Justiça italiana condena banqueiros e políticos à prisão

O Tribunal de Milão condenou o ex-governador do Banco da Itália Antonio Fazio a quatro anos de prisão por assumir de modo ilícito o controle majoritário do banco Antonveneta mediante uma oferta pública de ações, em um escândalo bancário ocorrido em 2005.

Além da prisão, os juízes italianos condenaram Fazio, 74 anos, a uma multa de 1,5 milhão de euros e à proibição de exercer cargos públicos durante outros quatro anos. Já o banqueiro Giovanni Consorte, ex-presidente do banco italiano Unipol, foi condenado a três anos de prisão e à multa de 900 mil euros, além de dispor o confisco de 39,6 milhões de euros, informa a imprensa local.

Os juízes também condenaram Gianpiero Fiorani, ex-diretor do BPI, a um ano e oito meses de prisão, e o senador Luigi Grillo – do partido governista Povo da Liberdade (PdL) – a dois anos e oito meses de prisão. No entanto, os magistrados de Milão absolveram Francesco Frasca, ex-chefe de vigilância do Banco da Itália e acusado no caso. O processo foi aberto no dia 2 de maio de 2007 e envolve acusações de agiotagem e uso de informações confidenciais.

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