Nascido em Torino, na Itália, André Urani se dizia carioca por opção. O economista morreu aos 51 anos em conseqüência de um câncer no estômago. Filho de Franco Urani, que trouxe a Fiat para o Brasil na década de 70, André Urani se apaixonou pela cidade que adotou. Um dos últimos livros que organizou, “Rio, a Hora da Virada”, lançado em parceria com outro carioca por paixão, o economista Fabio Giambiagi, Urani buscou estimular o debate e traçar possíveis estratégias em torno da retomada do Rio de Janeiro, que sediará a Copa do Mundo e a Olimpíada.
“Lamento profundamente a morte prematura do economista André Urani, que, com sólido conhecimento teórico e dedicação à pesquisa aplicada, colocou paixão e ideias inovadoras a serviço do desenvolvimento econômico e social do País”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em nota enviada à imprensa.
Urani foi fundador e presidia o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS) e era conselheiro da Transparência Brasil, do Rio Como Vamos e do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES). O economista foi secretário municipal do Trabalho do Rio de Janeiro (1997-2000) , foi professor adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador do Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea). Ele também foi membro do conselho de empresas como Natura, Light, Banco Real e TIM.