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Maior tragédia do Mediterrâneo, diz União Europeia sobre naufrágio na Grécia

A comissária da União Europeia para Assuntos Internos, Ylva Johansson, afirmou que o naufrágio do barco superlotado na costa do Peloponeso, na Grécia, foi a “maior tragédia” do Mediterrâneo.

Segundo informações da Guarda Costeira da Itália, a embarcação tinha por volta de 750 migrantes a bordo e naufragou.

O pesqueiro superlotado havia partido de Tobruk, no litoral leste da Líbia, com destino à Itália, principal porta de entrada para migrantes forçados na União Europeia.

“Ainda não temos todas as informações sobre o que aconteceu, mas parece ser a maior tragédia do Mediterrâneo. Os traficantes que colocam estas pessoas nestes barcos não as estão enviando para a Europa, mas para a morte. É absolutamente necessário prevenir isso”, afirmou Johansson.

O médico Manolis Makaris, responsável pelo acolhimento dos sobreviventes do naufrágio, afirmou ser “possível que haja até 600 mortos” na tragédia.

A Frontex, agência da UE para controle de fronteiras, informou que mais de 50,3 mil migrantes desembarcaram na Europa através da perigosa rota do Mediterrâneo central, um aumento de 158% em comparação ao período homólogo passado.

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