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MANIFESTAÇÃO: Protestos de trabalhadores tomam as ruas de Roma, contra a Lei de Estabilidade

Roma ficou parada por conta de uma greve geral convocada por sindicatos de base em protesto contra a Lei de Estabilidade, aprovada pelo Conselho dos Ministros da Itália.


Os trabalhadores organizaram uma enorme marcha que percorreu as principais vias da capital italiana, terminando na praça San Giovanni, onde foram abertas várias tendas para abrigar parte dos manifestantes durante as 48 horas de manifestação, que continua neste sábado e inclui professores, advogados, bombeiros, funcionários públicos, entre outras categorias.

De acordo com os organizadores, mais de 50 mil pessoas estiveram no local e a expectativa é que no segundo dia a presença popular também seja grande. Diversos ônibus provenientes de todas as partes do país desembarcaram na capital trazendo trabalhadores de outras cidades para os protestos.

Na praça se destacavam os cartazes contra o "governo da austeridade e da Europa". "Essa é uma praça que está contra as políticas do governo, que está agravando a crise, e contra aqueles europeus a quem ele responde", disse Paolo Ferrero, secretário do partido Refundação Comunista.

Imigrantes – Aproveitando as manifestações contra as medidas de austeridade na Itália, grupos de imigrantes saíram nas ruas de Roma para pedir a revogação da lei Bossi-Fini, que estabelece a imigração clandestina como crime e estipula uma multa de até 5 mil euros (R$ 15 mil) para quem for pego. "Desculpem se nós não nos afogamos. Ao invés de dar cidadania aos mortos, dêem residência aos vivos", diziam os manifestantes.

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