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MANIFESTAÇÕES: Milhares de alunos e professores protestam contra reforma escolar italiana

Milhares de estudantes e professores foram às ruas das principais cidades italianas para protestar contra a reforma escolar aprovada pelo governo em julho deste ano. Segundo dados dos organizadores, mais de quatro mil pessoas foram aos protestos em Milão, sete mil em Roma e mil pessoas em Nápoles. Além das três, cerca de 30 cidades italianas aderiram ao movimento, entre elas Turim, Bolonha, Catânia e Módena. Em Roma, apesar do longo percurso, nenhum incidente grave foi registrado. Porém em Nápoles, dois jovens e quatro policiais ficaram feridos em uma confusão generalizada próxima às praças Trieste e Trento. Os dois estudantes foram presos pela agressão.

Já em Milão, um professor de 50 anos e uma jovem de 18 foram atingidos pelos policiais e tiveram cortes na cabeça. "Fui atingido por um cassetete da polícia porque estava com parte do rosto coberta", relatou o mestre que trabalha no instituto profissional de Milão.

Em Turim, alguns dos membros dos protestos jogaram sinalizadores contra o cordão policial, mas ninguém ferido. As manifestações contra a aprovação da medida ocorreram tanto antes da votação que aprovou a reforma como ocorrem com frequência desde julho. A lei, aprovada em uma sessão conturbada no dia 09 daquele mês, terá diversas fases, sendo que a primeira começou a valer no início de setembro.

As medidas atingem o biênio 2015-2016 e preveem a contratação de 100 mil professores, introduz disciplinas opcionais e técnicas no ensino médio e reforma a autonomia dos diretores das escolas – um dos pontos mais polêmicos do projeto.

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