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Frio do inverno pode afastar eleitores e ser decisivo nas eleições italianas

O clima frio pode influenciar no resultado das eleições legislativas na Itália, para renovar o Parlamento, formado pela Câmara de Deputados (630) e pelo Senado (315), mais quatro senadores vitalícios, e vão decidir pelo novo primeiro-ministro do país. Pela primeira vez no período do pós-guerra, as eleições acontecem no inverno e existe temor quanto ao comparecimento às urnas. Na Itália, o voto não é obrigatório.

As pessoas mais velhas podem desistir de votar, o que, na opinião dos analistas, afetaria sobretudo Silvio Berlusconi. Jovens militantes do PD de Pier Luigi Bersani organizaram em algumas cidades um serviço para acompanhar as pessoas da terceira idade até os locais de votação.

Ao lado das legislativas, os eleitores de três regiões italianas, a rica e grande Lombardia, a estratégica Latium, que abriga a capital, e a pequena Molise, também escolherão seus governantes após os escândalos que provocaram as renúncias de seus dirigentes de direita. No total, mais de 47 milhões de italianos estão registrados para votar nas legislativas, 13 milhões deles também votarão nas regionais.

Atingida pela crise econômica e pelos escândalos de corrupção, a Itália é o mais endividado membro da Eurozona, apesar de ser a terceira maior economia da região, e as eleições são cruciais para definir a estabilidade política do país europeu.

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