O vice-líder do partido de extrema direita Liga, Giancarlo Giorgetti, recebeu o apoio da provável futura premiê da Itália, Giorgia Meloni, para se tornar o próximo ministro da Economia da Itália.
“Acho que Giancarlo Giorgetti seria um excelente ministro da Economia”, declarou a deputada e líder do partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI) ao deixar o Parlamento.
A coalizão vencedora das eleições, encabeçada por Meloni e que conta com a Liga e o Força Itália (FI), está trabalhando para chegar a um consenso sobre os novos ministros do governo desde que o pleito de 25 de setembro.
Giorgetti é considerado uma das figuras pró-europeias mais moderadas da Liga e um dos principais nomes para ocupar o cargo de ministro da Economia. Ele foi eleito pela primeira vez para o Parlamento em 1996 e era ministro do Desenvolvimento Econômico no governo cessante de Mario Draghi.
“Se a Liga me quer no Ministério da Economia, vou lá”, disse ele, antes das declarações de Meloni. De acordo com fontes da coalizão, a lista de ministros começou a tomar forma, porque o objetivo é encarar as consultas com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, na próxima semana com ideias claras.
Por enquanto, a divisão dos ministérios e alguns nomes-chave estão basicamente definidos. O FdI parece disposto a indicar alguns nomes como: Adolfo Urso (Ministério da Defesa); Carlo Nordio (Justiça), Raffaele Fitto (Assuntos Europeus), Fabio Rampelli (Educação e Cultura). Além disso, dois técnicos poderiam ser escolhidos para Trabalho e Saúde.
O ex-premiê Silvio Berlusconi (FI), por sua vez, estaria cogitando o coordenador nacional de seu partido, Antonio Tajani, para as Relações Exteriores; Elisabetta Casellati para a Justiça; Anna Maria Bernini para Universidade; Maurizio Gasparri para a Administração Pública.
