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Desemprego e subemprego crescem 10,3% e atingem 8,7 milhões de italianos, segundo sindicato CGIL

O desemprego e o subemprego cresceram 10,3% na Itália no último trimestre de 2012, se comparado ao mesmo período do ano anterior, e agora atingem 8,7 milhões de pessoas, informou a Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil), a maior central sindical do país.

Segundo dados da organização, a falta de emprego passou a atingir 4,57 milhões de pessoas, enquanto o trabalho precário ou subemprego (sem registro ou em jornada parcial sem vínculo empregatício) atingiu outras 4,17 milhões de pessoas.

Em comparação ao último trimestre de 2007, o último antes do estouro da crise econômica mundial, o número de desempregados e subempregados aumentou em 47,4%, ou seja, 2,8 milhões de pessoas foram afetadas. Ainda de acordo com a Cgil, a taxa de desempregado e subemprego cresceu em toda a Itália, mas a situação é mais grave no sul do país, onde chegou a atingir 18,3% da força de trabalho no último ano.

A central sindical informou que o desemprego também cresceu entre os imigrantes regulares, afetando 15,4% desta parcela dos trabalhadores. Também cresceu o desemprego entre os mais jovens (15 e 24 anos), com taxas que no sul da Itália atingem 46% dos homens e 56,1% das mulheres nessa faixa etária. A força de trabalho atual da Itália é de 25 milhões, segundo o Instituto de Estatística Europeu (Eurostat).

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