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Ministério da Saúde aciona plano contra o calor na Itália

"Antes de ir para o pronto socorro, na presença de sintomas relacionados ao calor, se sugere chamar o médico de família". É o apelo aos italianos do ministro da Saúde, Ferruccio Fazio, durante a apresentação da campanha 'Acquaticita' e segurança dedicada às crianças.

"Já está funcionando uma linha (número verde) para a emergência do calor – acrescentou o ministro – graças à qual a população poderá obter informações sobre como se comportar na presença de sintomas decorrentes das altas temperaturas". 

O número gratuito 1500 vai operar de domingo a domingo, das 8h00 às 20h00. O atendimento será feito por operadores e médicos, que dirão aos cidadãos o que fazer, dependendo dos sintomas relatados, acrescentou Fazio.

"Para o problema da refrigeração ou do aquecimento dos prédios públicos e em particular dos hospitais, com regras que respeitam um certo padrão, como Ministério da Saúde podemos recomendar, mas não intervir, na implementação das instalações", disse ainda Fazio ao apresentar a campanha citada.

O ministro também recomendou cautela no uso do ar condicionado: "É um recurso que deve ser usado racionalmente, porque pode provocar pneumonias, resfriados e outras doenças". Sobre o condicionamento dos edifícios públicos, Fazio precisou que "não existem diretrizes, nem na Itália nem em nenhum país do mundo".

A situação é de "alerta "e não vai melhorar nos próximos dias, quando as previsões indicam novos aumentos das temperaturas e o alerta máximo em 19 cidades.

Para melhor atender às necessidades, principalmente das pessoas mais vulneráveis, idosos doentes em primeiro lugar, o Ministério da Saúde ativou um atendimento gratuito (1500) e vai enviar uma circular aos prefeitos eleitos locais e médicos de família para garantir que "todos sigam as orientações". 

"Enfrentamos uma situação de alerta no norte e centro do país. As previsões meteorológicas sugerem um possível risco para a população, principalmente para os idosos". 

As medidas adicionais foram introduzidas pelo ministro após uma reunião com autoridades locais, a Defesa Civil, representantes do Ministério do Interior e os clínicos gerais, na qual também se analisou a aplicação do Plano Operacional Nacional para a prevenção dos efeitos do calor sobre a saúde, aprovado por ordem ministerial em 19 de maio passado.

Graças também à implementação dos sistemas de alerta Health Watch Warning System (HHWWS), o projeto do Ministério da Saúde permite elaborar planos de ação diferenciados por nível de risco climático das várias regiões do país.

A máquina de emergência já foi acionada, disse Ferruccio Fazio e o "plano operacional para lidar com as ondas de calor é bom e funciona". O ministro também reforçou algumas advertências: "Os idosos com doenças crônicas, cardiovasculares, metabólicas ou câncer, são os correm mais riscos. Para essas pessoas em particular, nada de exposições prolongadas às altas temperaturas, e o conselho, válido para todos, é beber muita água para evitar a desidratação devida à transpiração excessiva". (ANSA)

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