Catolicismo Romano

CATOLICISMO: Ordenação de mulheres pode se tornar crime grave no foro eclesiástico

A ordenação sacerdotal de mulheres, a heresia, a apostasia [renúncia à vida religiosa sem autorização] e o cisma [desacordo de opiniões] podem ser incluídos nos novos crimes de foro eclesiástico a serem anunciados pela Santa Sé.

A introdução destes delitos, segundo fontes informais, estaria na atualização das normas contidas no Motu Proprio, na parte dedicada aos delicta graviora [crimes graves aos quais os sacerdotes estão sujeitos], documento firmado por João Paulo II em 2001.

Recentemente, porta-vozes revelaram à ANSA que a Igreja Católica deverá publicar até a próxima semana as novas regras, que terão como objetivo principal combater o fenômeno dos abusos sexuais cometidos ou encobertos por padres e sacerdotes.

Conforme informações que não foram nem negadas nem desmentidas pelo Vaticano, as alterações sobre as quais trabalha a Congregação para Doutrina da Fé estipulariam que as ordenações sacerdotais de mulheres poderiam ser julgadas pelos tribunais do dicastério.

O papa Bento XVI nomeou Rubén Salazar Gómez como novo arcebispo de Bogotá, aceitando a demissão do cardeal Pedro Rubiano Sáenz, que deixa o cargo por ter atingido o limite de idade.

Até agora, Gómez chefiava o Arcebispado de Barranquilla e é presidente da Conferência Episcopal Colombiana.

Outra designação foi a de Konrad Zdarsa como bispo de Augsburgo, na Alemanha, em substituição a Walter Mixa, que teve sua renúncia aceita pelo Vaticano após ser objeto de um escândalo de pedofilia e maus tratos contra crianças.

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