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Índice de bem-estar de jovens na Itália é o mais baixo da Europa

Os indicadores que medem o bem-estar da população jovem na Itália atingiram os níveis mais baixos da Europa em 2022.

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística italiano (Istat) apontam que quase metade dos jovens entre 18 e 34 anos de idade – um total de 4 milhões e 870 mil pessoas – apresenta pelo menos um sinal de carência. As áreas de maior preocupação são as de educação e trabalho.

Além disso, cerca de 1,7 milhão de jovens, quase um quinto da população entre 15 e 29 anos, não estuda, não trabalha e não recebe treinamento vocacional (os chamados NEET, sigla do inglês ‘Not in Education, Employment, or Training’).

O número supera a média da União Europeia em sete pontos percentuais e está acima apenas dos dados da Romênia.

O fenômeno NEET atinge na Itália principalmente jovens do sexo feminino (20,5%) e os estrangeiros (28,8%).

O índice está associado a uma taxa elevada de desocupação juvenil (18%, sete pontos acima da média europeia).

A taxa de jovens em busca de emprego na Itália (8,8%) é o triplo da taxa da União Europeia (2,8%). Os dados do Istat também constataram um recorde no número de pessoas com mais de 100 anos de idade no país.

Foram 22 mil chamados “ultracentenários” verificados em 2022, mais de 2 mil a mais em relação ao ano anterior. A grande maioria é de mulheres, mais de 80%. Também foi apontado um envelhecimento geral da população. A idade média subiu de 45,7 para 46,4 anos entre o início de 2020 e o início de 2023.

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