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Na Itália, juíza acusa “Dolce & Gabbana” de fraudes fiscais de até 1 bilhão de euros

Uma juíza de Milão pediu a abertura de um processo contra os criadores da marca italiana Dolce & Gabbana por fraude fiscal de quase 1 bilhão de euros [cerca de R$ 2,3 bilhões] entre 2004 e 2005, informa a imprensa italiana.

A magistrada Laura Pedio considera que Domenico Dolce, 52 anos, e Stefano Gabbana, 48 anos, devem ser julgados ao lado de outras pessoas por fraude contra o Estado Italiano e falhas nas declarações de impostos.

No dia 16 de outubro, o jornal "Sole 24 Ore" revelou que as duas estrelas da moda italiana e outras cinco pessoas estavam sendo investigadas por fraude fiscal de 840 milhões de euros.

A justiça suspeita que eles criaram em 2004 e 2005 uma empresa fantasma em Luxemburgo à qual repassaram o controle das marcas do grupo para evitar o fisco italiano.

A empresa luxemburguesa Gado era administrada, de fato, da Itália.

Fundado em 1985, o grupo Dolce & Gabbana tinha mais 3.000 funcionários, 116 lojas e 17 fábricas de produção em 2009, segundo o site da marca.

O fisco italiano anunciou em 2008 uma investigação contra os dois estilistas por duas empresas fantasmas.

Domenico Dolce e Stefano Gabbana estão na lista das pessoas mais ricas da Itália.

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