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“Ninguém pode subestimar o terrorismo”, diz primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que "estamos diante de um inimigo perigoso, que ninguém pode subestimar", referindo-se a terroristas, e que é por isso "que insistimos no reforço da cibersegurança".

Tema veio à tona após os atentados reivindicados pelo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) que deixaram ao menos 130 mortos em Paris no último dia 13.

Durante cerimônia de inauguração da Festa da Toscana, em Florença, que recorda a abolição da pena de morte na região, Renzi apontou que "se aceitarmos viver como eles, possuídos pelo medo, perderemos a liberdade".

Segundo o líder, "os terroristas querem destruir nosso modo de viver e devemos responder com mais cultura".

O primeiro-ministro defende uma "resposta cultural" ao terrorismo e quer unificar a Itália por meio de iniciativas que promovam sua identidade cultural, a fim de evitar que jovens se identifiquem com as causas jihadistas e sejam recrutados por terroristas. Além de unir imigrantes e italianos, evitando tensões. Reforma política- Comemorada no final de novembro, a Festa da Toscana lembra que a região, então um grão-ducado, foi a primeira a abolir a pena de morte no mundo em 1786, após uma reforma legislativa, assim como o uso da tortura.

Nesse âmbito, Renzi voltou a defender uma reforma política para a Itália, uma de suas principais bandeiras.

"Dizer 'fazer reformas" é jargão político. Ao invés disso, é preciso explicar para as pessoas que uma reforma significa tornar a Itália mais simples e justa", significa "ter menos políticos e mais política, uma máquina administrativa que funciona", concluiu.

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