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Novo decreto será de 50 bilhões de euros, diz premier italiano

Durante sua apresentação ao Senado, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, informou que o novo decreto para enfrentar a pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2) será de, ao menos, 50 bilhões de euros.

“As recentes previsões do Fundo Monetário Internacional estimam uma queda de 9,1% do nosso PIB. Perante a esse quadro, precisamos potencializar a resposta da política econômica e, por isso, o governo enviará rapidamente ao Parlamento uma nova redação com uma solicitação de deslocamento de uma cifra bem superior aquela de março.

Será um valor não inferior a 50 bilhões de euros, com intervenção total que, somando com os precedentes 25 bilhões de euros, será não inferior aos 75 bilhões de euros”, falou aos senadores. Ao Parlamento, Conte reafirmou o que havia escrito em suas redes sociais hoje, destacando que o novo decreto está sendo elaborado com um “programa de progressiva reabertura que seja homogênea na base nacional e que permita reabrir boa parte das atividades produtivas e também comerciais mantendo sob controle a curva de contágio”.

De acordo com o premier, essa nova fase será “muito complexa” por conta de todas as variáveis existentes tanto na saúde como na economia e que o “motor do país deve ser ativado, mas sob um programa muito bem estruturado”. “Essa emergência incide na face mais frágil e pode criar novas pobrezas e lacerar um tecido social já afetado. O governo, porém, está consciente que essas intervenções não são suficientes. Precisamos dar apoio às famílias e às empresas de maneira prolongada de forma ainda mais incisiva”, destacou aos presentes.

Segundo Conte, o plano é baseado em cinco pontos, sendo que o primeiro deles é “manter e fazer respeitar o distanciamento social e promover o uso massivo de dispositivos de proteção individual até quando não estiver disponível medicamentos e vacinas”. Nas últimas semanas, a Itália está conseguindo manter sob controle a curva de novos contágios pela Covid-19, na casa dos 2%, e ainda que altos, os números de vítimas também vem caindo com frequência.

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