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Novo premiê da Itália pretende governar até 2013

Recém-indicado, o novo primeiro-ministro da Itália, o ex-comissário europeu Mario Monti, disse que espera administrar o país até as próximas eleições programadas, em 2013.

Segundo ele, estipular qualquer data anterior a esta diminuiria a credibilidade da administração. "É óbvio que o Parlamento pode decidir a qualquer momento que o um governo não tem sua confiança".

Monti disse ainda que optará por ministros políticos em seu gabinete e que se não receber o apoio dos partidos abandonará o poder. O anúncio de Monti contraria as expectativas dos mercados, de que ele formasse um quadro de ministros majoritariamente tecnocratas, e deixa transparecer que um gabinete formado por políticos pode ter sido uma condição imposta pelos partidos italianos para apoiarem o governo provisório.

Reiterando o que havia dito anteriormente, ao ser indicado como novo premiê, o economista disse que o objetivo de seu trabalho é fazer com que o país volte a ser uma força dentro da União Europeia (UE) e no cenário global. "A Itália poderá ter um papel de protagonista no mundo", indicou.

Logo após ser indicado pelo presidente italiano Giorgio Napolitano, no domingo, Monti também sinalizou a importância de trabalhar com todo o espectro político do país.

"Dou início a este trabalho com o compromisso de respeitar o Parlamento e todas as forças políticas. A Itália pode sair desta situação de emergência com base num esforço comum, e voltar a ser uma força dentro da União Europeia, e não uma fraqueza", indicou.

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