As autoridades italianas deflagraram uma operação antimáfia em quatro regiões do país, na qual ao menos 15 pessoas foram detidas.
Denominada “Oleandro”, a ofensiva foi realizada pela Guarda de Finanças na Sicília, Campânia, Toscana e Friuli-Venezia Giulia.
Mais de 120 financiadores do comando provincial de Catânia executaram uma ordem de prisão preventiva emitida pelo juiz de instrução da capital do Etna, a pedido da Direção Distrital Antimáfia (DDA), contra 15 suspeitos.
As medidas foram implementadas nas províncias de Catânia, Caltanissetta, Arezzo, Nápoles e Udine, com a colaboração do serviço central de investigação do crime organizado e o apoio das unidades de emergência e antiterrorismo do Etna.
O grupo é suspeito de cometer diversos crimes, incluindo associação mafiosa e tráfico de drogas. Ao todo, 26 pessoas são alvos da operação.
As autoridades também cumprem uma ordem de apreensão contra nove atividades comerciais que operam no setor da construção, 81 edifícios e terrenos localizados nas províncias de Catânia e Arezzo, cinco automóveis e recursos financeiros em um valor total superior a 12 milhões de euros.
A operação é resultado da gravação de uma conversa entre os suspeitos, sendo alguns ligados ao clã Cappello, que discutiam a dinâmica criminosa com os novos representantes do grupo Picanello. Uma das atividades mais lucrativas teria sido a concessão de empréstimos em um sistema de reinvestimento dos recursos provenientes do tráfico de drogas, extorsão e jogos de azar.
