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União Europeia pede que funcionários não usem inteligência artificial para documentos sensíveis

A Comissão Europeia enviou um comunicado interno pedindo para que os funcionários não usem softwares de inteligência artificial (IA) para redigir “textos públicos, em particular, os que são juridicamente vinculantes” e “para processos críticos e urgentes”.

Segundo a comunicação, vista pela agência Ansa, o texto ainda ressalta explicitamente nomes de softwares, como no caso do ChatGPT.

“Os funcionários nunca devem compartilhar informações que já não estejam em domínio público, nem dados pessoais, com modelos de IA gerados e disponíveis online”, diz o documento que ressalta que, nos casos permitidos, deve-se “avaliar criticamente ” os resultados produzidos pelo software.

Há meses, há debates em comissões do Parlamento Europeu sobre um código ou uma legislação para regulamentar o uso de IA na União Europeia. Entre as medidas já aprovadas, está a proibição do uso de softwares de IA em câmeras de vigilância em áreas públicas de todos os países do bloco.

Também nesta quarta, a vice-presidente da Comissão, Margrethe Vestager, e o secretário de Estado norte americano, Antony Blinken, anunciaram que será apresentado “nas próximas semanas” um primeiro rascunho com um “código de conduta sobre inteligência artificial” conjunto.

O documento será aberto às empresas do setor de “forma voluntária” e também para “todos os países que compartilham as mesmas ideias”, ressaltou Blinken.

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