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Papa Francisco diz que violência em Israel é “inaceitável”

Durante a audiência geral, o papa Francisco chamou de "inaceitável" a crescente violência no Oriente Médio, especialmente o ataque ocorrido em uma sinagoga de Jerusalém.

"Sigo preocupado pelo alarmante aumento da tensão em Jerusalém e em outras áreas da Terra Santa, com episódios inaceitáveis de violência que não respeitam sequer os locais de culto. Faço uma oração especial para todas as vítimas dessa dramática situação e por todos aqueles que estão sofrendo as consequências", discursou o Pontífice.

O líder da Igreja Católica ainda pediu aos dois lados do conflito que "tenham atitudes corajosas" para buscar a reconciliação e "por fim a espiral de ódio e de violência". Segundo Francisco, "construir a paz é difícil, mas viver sem ela é um tormento".

O atentado contra a sinagoga em Har Nof matou quatro rabinos e um policial que atuou para capturar os dois palestinos que cometeram o ataque. Durante a noite, como resposta ao ataque, o Exército e a polícia israelenses destruíram a casa do palestino que cometeu outro atentado, quando jogou seu carro em um grupo de judeus e matou um bebê e uma mulher.

Em junho deste ano, o Papa chamou Abbas e o ex-presidente de Israel Shimon Peres para rezarem juntos no Vaticano e disse aos dois que "para fazer a paz é preciso coragem, muito mais do que para fazer a guerra". Naquele dia, Peres disse que "palestinos e israelenses desejam ardentemente a paz".

Um mês depois, Francisco ligou para os dois líderes para expressar sua "grave preocupação" com a situação de violência que ocorria entre o Hamas e o Exército e que causou a destruição da Faixa de Gaza.

Em setembro, o Pontífice recebeu novamente Peres no Vaticano e o ex-líder israelense pediu ao sucessor de Bento XVI que criasse e liderasse a "ONU das religiões".

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