O comissário da União Europeia (UE) para a Economia, Olli Rehn descartou em Bruxelas, um plano de salvamento para a Itália e a Espanha.
No caso da Itália, Rehn disse que o país deverá acelerar as reformas anunciadas que ele considera "importantes".
"O governo italiano deve acelerar o plano de reformas para consolidar as contas para que tenha um impacto já no balanço do próximo ano", afirmou ele.
Para Rehn, na Itália "é necessária a colaboração com as partes sociais para tomar medidas validas sem atraso".
Segundo o comissário "antes de setembro" deverá estar em vigor o acordo alcançado entre os governos da zona do euro sobre o fundo de ajuda, que não incluirá a Itália e a Espanha.
"Antes de setembro deve estar em operação o acordo de 21 de julho: assim poderemos assegurar os investidores", disse Rehn.
O prêmio de risco da Itália, que mede a desconfiança dos investidores, superou hoje o da Espanha, primeira vez desde maio de 2010.
Atualmente a Itália e a Espanha respectivamente, são a terceira e a quarta economias do bloco europeu.