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Polícia italiana descobre 7 hectares de maconha em Roma

Uma área de sete hectares virou espécie de estufa subterrânea para cultivo e processamento de maconha e foi descoberta por agentes do Comando Provincial de Roma perto da estação Roma Casilina, em via degli Angeli (Rua dos Anjos). Foram confiscados cerca de 340 quilos de maconha e o responsável foi preso.

Ficava perto dos cofres do Banco Central da Itália a principal plantação de maconha descoberta em Roma, em um túnel de cerca um quilômetro de comprimento, escavado na década de 30 para o projeto do metrô na era fascista.

Durante a operação da Polícia Financeira (GDF), o titular acabou sendo preso. O homem era dono de uma empresa agrícola, que servia de fachada para a produção da droga. Os agentes confiscaram 340 quilos de maconha, por um valor de € 3 milhões.

Os "túneis de maconha", que por ironia e uma estranha coincidência cruzavam na superfície a via degli Oppii (Rua dos Ópios), no bairro Tor Pignattara, situavam-se em lugares antigos, dentro dos quais a droga era cultivada com sistemas caríssimos de alta tecnologia.

A plantação aparentemente era inexistente: estava escondida atrás de um muro com "tijolos móveis", que se abriam como pequenas janelas para permitir o acesso.

Além disso, havia pequenos discos no chão para poder ouvir o barulho de passos, além de sensores detectores da presença humana nos subterrâneos.

As investigações começaram quando alguns militares da GDF perceberam um forte cheiro de maconha na rua, talvez favorecido pelo vento e pela umidade.
Os investigadores tentam agora descobrir as rotas do tráfico da droga cultivada e chegar às organizações que estão por trás da descoberta, já que os túneis eram uma espécie de fábrica de 'atacadistas' de maconha, para abastecer outras cidades da Itália e também do exterior.

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