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Polícia italiana prende 19 suspeitos em operação contra a máfia de Palermo, na Sicilia

A unidade para a crime organizado da polícia de Palermo, capital regional da Sicília, executou uma grande operação que levou à prisão cautelar de 19 suspeitos de participarem em uma associação ilegal entre empresários e mafiosos para o controle de licitações públicas. 

Cerca de 200 agentes participaram da operação coordenada pelo procurador Roberto Scarpinato, durante a qual foram confiscados bens imóveis e empresas no valor de € 100 milhões.

Fontes policiais disseram que as investigações que culminaram com estas prisões começaram em 2005 e se concentraram em reconstruir o modo pelo qual a Cosa Nostra (a máfia siciliana) tentou controlar as atividades do setor da construção em cada um de seus aspectos.

Entre os detidos estão dois conhecidos empresários locais: Francesco Lena, dono da famosa vinícola Santa Anastásia, que teria ajudado os chefões mafiosos a investir seus lucros; e Vincenzo Rizzacasa, do setor da construção, que fora expulso da associação local de empregadores por suspeitas de vínculos com a máfia.

O ministro da Justiça da Itália, Angelino Alfano, disse em uma nota que as prisões e confiscos de bens imóveis e empresas "constituem a enésima prova do compromisso incessante do Estado na luta pela erradicação das organizações criminosas em todo o território nacional". 

"A ação de combate a todas as máfias coleciona êxitos contínuos", acrescentou Alfano, recordando que as operações envolvem "a magistratura, as forças da ordem e o governo concentrados como nunca em debelar de uma vez por todas a praga do crime organizado, que quer atrasar e amedrontar nossa sociedade e nosso país".

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