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Polícia italiana prende em Nápoles, suspeitos de terem ligação com grupos terroristas islâmicos

A polícia italiana prendeu em Nápoles, sul da Itália, onze pessoas suspeitas de terem ligação com grupos terroristas de matriz islâmicas. Os presos são acusados de produção de documentos de identidade falsos, favorecimento da imigração clandestina e recepção e despacho de dinheiro falso.

Segundo os agentes da seção antiterrorismo da procuradoria de Nápoles, as investigações revelam uma possível ligação destas pessoas com o Grupo Salafita para a Predicação e o Combate (GSPC), organização ligada à rede terrorista Al Qaeda.

O grupo mantinha sua base logística em Nápoles e era organizado pelo o argelino Farid Nouara, que no passado esteve envolvido em uma investigação que revelou ligações entre o terrorismo internacional e o crime napolitano.

O grupo de Nápoles, acusado de falsificação de dinheiro, tinha ligações com organizações análogas em Milão e Roma e também conseguia documentos falsos e o dinheiro falsificado com dois italianos ligados ao mundo do crime de Nápoles.

Entre os 11 presos, dois são italianos, Zaccaria Valetta, 38 anos, napolitano e Giuliano Rispo, 38 anos de Giugliano (Nápoles), um argelino, Khemisti Ahmedi de 36 anos, considerado um dos colaboradores mais próximos de Nouara, e os outros são estrangeiros de países não europeus.

As investigações levaram também à localização no exterior de três pessoas, e para uma destas foi emitido um mandato de prisão europeu.

A polícia também realizou 20 operações de busca e apreensão que permitiu o seqüestro de vários documentos e carimbos falsos.

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