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Policiais que mataram terrorista viram polêmica na Itália

Eles viraram "heróis" na Itália, na Alemanha e em outros países do mundo. Mas a divulgação do nome dos policiais que mataram o tunisiano Anis Amri, apontado como o autor do atentado contra o mercado de Natal de Berlim, gerou uma polêmica na Itália. Personalidades políticas e parte da população italiana considerou imprudente revelar a identidade dos dois agentes, deixando-os expostos ao assédio do público e ao fanatismo de outros extremistas e terroristas.

"Não tem nenhuma exposição. É apenas um claro reconhecimento aos que arriscaram sua própria vida para tornar tudo isso possível", defendeu o chefe da polícia da Itália, Franco Gabrielli. Os dois policiais são Luca Scatà, de 29 anos de idade, e Christian Movio, de 36 anos, que atuam na cidade de Sesto San Giovanni, perto da capital da Lombardia, Milão. A dupla abordou o tunisiano durante a madrugada, às 3h15 locais de ontem (23), em uma praça, e pediu seus documentos. Anis Amri se negou a entregar suas identificações e reagiu, disparando contra os policiais. Movio foi atingido nas costas e passou por uma cirurgia em um hospital de Monza. Seu estado de saúde é estável e ele não corre riscos. Já Scatà, que ainda estava em treinamento, atirou contra o terrorista e o matou. Por precaução, os perfis no Facebook dos dois policiais foram apagados, de acordo com o chefe de polícia de Milão, Antonio De Iesu. "Temos o dever de proteger a imagem dos nossos agentes.   

Pedimos para eles evitarem a exposição, de não serem tomados pela emoção, porque não estamos falando de criminalidade, mas sim, de terrorismo internacional e há um problema de prevenção", disse.

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