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Conselho de Ministros determina oficialmente que italianos irão votar nos dias 24 e 25 de fevereiro

Os italianos vão às urnas escolher os seus representantes legislativos nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2013, conforme determinou o Conselho de Ministros. As eleições foram antecipadas por conta da renúncia do primeiro-ministro italiano Mario Monti que já era esperada.

Antes do anúncio das autoridades italianas, as duas câmaras que compõem o Parlamento italiano foram dissolvidas pelo presidente do país, Giorgio Napolitano. O procedimento estava previsto e, segundo Napolitano, não existe outra solução para a crise política.

O ex-premiê, um economista considerado tecnocrata por conta de sua administração, já havia anunciado que deixaria o posto depois da votação do Orçamento de 2013, aprovada por 309 votos contra 55. Sua saída foi provocada pela retirada de apoio do partido Povo da Liberdade (PdL), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

O governo de Monti, que assumiu o mandato em novembro de 2011, foi marcado por um rigoroso equilíbrio fiscal, em consonância com a troika – grupo de credores formados pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu – e que deixou a Itália com alto índice de desemprego e sem mostrar sinais de recuperação econômica.

Em 4 de dezembro de 2011, o ex-premiê apresentou um duro plano de cortes no valor de 30 bilhões de euros, e anunciou também a reforma da Previdência, em que a idade de aposentadoria aumentará progressivamente até 67 anos. Posteriormente, o Executivo de Monti também aprovou um pacote de liberalizações e de simplificação dos trâmites burocráticos.

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