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Passeata marca os sete anos do terremoto de Áquila, na Itália

Milhares de pessoas fizeram uma passeata silenciosa nesta última quarta-feira (06) para lembrar as 309 vítimas do terremoto ocorrido em Áquila, no dia 6 de abril de 2009, no local da tragédia.

Passando pelas ruas da cidade, familiares e amigos das vítimas tiveram o momento de maior comoção quando chegaram à Piazza Duomo, coração do centro histórico da cidade, e ouviram as 309 badaladas do sino da igreja das Almas Santas para lembrar dos falecidos. Ao todo, o tremor de 6,3 graus na escala Richter deixou mais de 1,6 mil feridos e mais de 70 mil desabrigados.

Os familiares pediram também, através de faixas e camisetas, por "verdade e justiça", enquanto o processo sobre os culpados pelas mortes está aguardando sentença na Corte Suprema de Cassação.

Em 20 de novembro de 2014, foi confirmada uma sentença da Corte de Apelação que absolveu sete sismólogos, que em primeiro grau haviam sido condenados a seis anos de prisão por homicídio culposo por terem falsamente tranquilizado as autoridades locais e por terem subestimado o risco de um terremoto na cidade poucos dias antes do desastre.

A única pessoa a ser condenada a dois anos de prisão foi o ex-vice-chefe da Defesa Civil Bernardo De Bernardinis. Em uma investigação paralela, o então chefe da Defesa Civil, Guido Bertolaso, pode virar réu no caso. Atualmente, Bertolaso é o candidato do partido Força Itália, de Silvio Berlusconi, para a prefeitura de Roma.

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