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Governo italiano quer criar “força-tarefa” para derrotar feminicídio

A ministra para as Reformas Constitucionais e Relações com o Parlamento, Maria Elena Boschi, informou que quer convocar uma espécie de "força-tarefa" para combater os casos de assassinatos de mulheres na Itália.   

"Estamos preparando a equipe e quero ainda incluir alguns consultores. Há fundos de 12 milhões de euros para isso e nós podemos fazer muito", disse Boschi ao jornal "Corriere della Sera".   

Ao ser questionada se o problema para combater o problema eram as leis, a ministra ressaltou que "as leis existem, mas o problema é a formação e a educação".   

"Para derrotar o feminicídio é preciso começar com as famílias.   

Se olharmos com frieza os dados do Ministério do Interior, vemos que nos cinco primeiros meses de 2016 o fenômeno diminuiu 20% na comparação com 2015. Esses números devem guiar, mas não servem para nada diante de uma mãe, de um irmão ou de uma amiga", ressaltou.   

Segundo a titular da pasta, considerada o braço-direito do primeiro-ministro Matteo Renzi, houve avanços na questão na Itália e "agora" os policiais e as equipes de segurança "têm mais consciência e são mais atentas às vítimas de stalking e de violência".   

Apesar dos dados oficiais apontarem uma queda no número de feminicídios, desde o início de 2016, 51 mulheres perderam a vida por ação violenta de seus parentes ou de atuais ou ex-companheiros, segundo dados da "Telefone Rosa".   

Desde a pequena Samantha, 3 anos, até senhora Bonaria, de 80 anos, essas mulheres passaram por traumas violentos antes de falecerem. (Ansa)

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