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Primeiro-ministro italiano Enrico Letta defende “guerra” contra agressões às mulheres

Com uma fita vermelha presa na lapela, o premier italiano, Enrico Letta, concedeu uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (25), Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e prometeu uma "guerra" para combater esse tipo de agressão no país. "A violência contra as mulheres é filha de legados psicológicos e de atitudes coletivas e individuais que, infelizmente, ainda estão presentes na Itália", afirmou.

Recentemente, o país aprovou uma lei conhecida como "femminicidio", que aumentou as penas para os homens que abusam de suas parceiras. A nova legislação prevê a prisão obrigatória em caso de flagrante de delitos como maus-tratos familiares e perseguição. No entanto, segundo Letta, a existência de normas rígidas não basta, é preciso também garantir que elas sejam aplicadas e prevenir que tais crimes aconteçam. "Essa é uma batalha cultural. Sei muito bem que tudo passa por uma mudança de mentalidade nos homens.

Queremos que se levante a voz sobre esse tema. Mas eu estou convencido de que essa batalha será vencida", acrescentou.

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