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Primeiro-ministro italiano Enrico Letta se mostra otimista em relação a economia em 2014

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, concedeu em Roma uma coletiva de imprensa de final de ano e fez um balanço dos seus oito meses de governo, um período marcado pela instabilidade política e pela dificuldade em superar a crise econômica que atinge o país. No entanto, o premier se mostrou confiante de que 2014 representará uma mudança de rumo para a nação, tanto no âmbito institucional como na economia.

"2014 será o ano da mudança, não apenas para a economia, mas também e sobretudo para as reformas institucionais, que serão concluídas, e para a lei eleitoral. As tensões políticas estão ao máximo, mas em 2014 teremos reformas e os dados econômicos vão melhorar", afirmou Letta, para quem a estabilidade política é um pressuposto para encontrar a solução para os problemas da Itália.

O chefe do governo italiano também celebrou o surgimento de uma nova geração de jovens líderes no país, como ele próprio e Matteo Renzi, ambos do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), e o vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano, de centro-direita.

"Em 24 de abril [data em que o presidente Giorgio Napolitano o encarregou de formar um novo governo], a Itália recuperou 30 anos no calendário de uma vez só. 2013 será lembrado como o ano de uma mudança de gerações sem precedentes na história republicana italiana", acrescentou. Segundo Letta, desde o final da Segunda Guerra Mundial a nação foi confiada a grupos de dirigentes formados por homens de sessenta ou setenta anos.

O premier também anunciou que as prioridades para o ano que vem serão a luta contra o desemprego juvenil e iniciar as prometidas reformas institucionais, como a superação do sistema bicameral perfeito e a abolição da figura das províncias da Constituição.

Além disso, Letta prometeu que já em janeiro o governo irá debater novas medidas para melhorar a situação dos presídios italianos – nos quais um terço dos detidos estão à espera de julgamento – e mudanças na lei Bossi-Fini, que trata sobre os fluxos migratórios no país e tem sido motivo de fortes críticas por parte de setores da sociedade por classificar a imigração clandestina como crime.

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