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Procuradoria de Milão pede a prisão do ex-dono da Parmalat, Calisto Tanzi

Após a condenação em segunda instância a 10 anos de cadeia, a Procuradoria de Milão pediu a prisão para o ex-dono da Parmalat, Calisto Tanzi, alegando o perigo de reincidência do crime ou de fuga, no processo contra ele por agiotagem, que se discutiu perante o Tribunal de Revisão. Tanzi estava presente na audiência.

Em segunda instância, Tanzi também foi solicitado a indenizar em mais de € 100 milhões os investidores prejudicados, que constituíram a parte civil do processo.

O ex-dono da Parmalat teria falsificado os dados da empresa ao mercado, para encobrir o rombo de #euro## 14 bilhões e os acionistas, em vez das ações, descobriram que só tinham em mãos papeis sem valor.

Enquanto isso, o advogado da Parmalat, que ressurgiu das cinzas da quebra da empresa de Tanzi, pediu € 2 bilhões como indenização por danos aos ex-administradores e auditores do colosso.

O procurador Eugenio Fusco impugnou a medida de rejeição da prisão de Tanzi, negada há algum tempo pela Corte de Apelação após a condenação de Tanzi. A detenção foi solicitada pelo Ministério Público diante do novo fato que surgiu há alguns meses com o confisco de quadros de Tanzi determinado pela Procuradoria de Parma. 

O Código de Processo Penal permite aos investigadores pedir a prisão após a sentença quando houver novos elementos contra o réu. No entanto, o novo pedido de detenção aparentemente não está vinculado à nova atividade de Tanzi.   

Já o perigo de fuga se refere ao fato de que a sentença de condenação em segunda instância tramita em julgado, faltando apenas a decisão do Tribunal de Cassação, a máxima instância judicial.

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