Segundo a imprensa italiana, que cita fontes parlamentares, o Governo de Silvio Berlusconi decidiu introduzir uma emenda a um decreto-lei que atualmente tramita no Senado e que continha esta moratória.
Essa emenda pretende derrogar todas as normas previstas para a construção de usinas nucleares na Itália e modificar o artigo 5 do decreto que continha a moratória aprovada pelo Conselho de Ministros no final de março, que previa uma detenção brusca de 12 meses nos procedimentos para construir instalações deste tipo.
A moratória previa ainda que o prazo máximo para definir a estratégia nuclear na Itália seria de 24 meses a contar a partir de 23 de março, dia em que foi aprovada no Conselho de Ministros.
A Itália não produz energia nuclear desde que em 1987, um ano depois do acidente de Chernobyl, na Ucrânia, os italianos se expressaram através de um plebiscito contra as centrais nucleares no país e as quatro que existiam foram fechadas.